quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Animação de Grupos

O animador desempenha um papel extremamente importante no seio do grupo, pois faz parte integrante da sua dinâmica, favorecendo o desabrochar da personalidade de cada elemento do grupo, contribuindo para o seu equilíbrio.

Assim, vamos analisar alguns dos principais tópicos relativos a esta problemática, sendo eles:
- Princípios de animação para o animador;
- Funções especificas do animador;
- Comportamento do animador;
- Princípios morais da animação.

Princípios de Animação para o Animador

O animador deve proceder segundo cinco princípios básicos, isto é:

- Dar o exemplo;
- Motivar os talentos individuais;
- Favorecer uma certa autonomia;
- Facilitar a tomada de decisões;
- Ajudar cada participante a tomar uma responsabilidade no grupo.

Assim, vamos começar por falar do primeiro ponto, ou seja, dar o exemplo. De facto o animador em todas as ocasiões deverá dar o exemplo, tentando não colocar em contradição o que diz com o que faz, mas também modificar a visão do grupo em três campos: as relações entre as pessoas (conseguir um diálogo, troca de ideias e respeito mútuo); a coesão do grupo, sendo esta uma condição do progresso das pessoas e do grupo; e a inserção do grupo na vida social.

Seguidamente encontramos o ponto que diz respeito à motivação dos talentos individuais, tendo cada indivíduo qualidades particulares que devem ser exercitadas pelo grupo, pois é uma forma de o completar. Mas para que isto seja possível, é necessário que as responsabilidades sejam repartidas no interior do grupo.

Para além destes princípios, temos o facto do animador ter que facilitar a tomada de decisões ao grupo, e isto em dois níveis: em quantidade, tendo que tomar todas as conclusões que envolvem o grupo, em conjunto; em qualidade, isto é, as decisões devem ser função dos objectivos do grupo, tendo que ser aceites pelo mesmo.
Por fim, o animador deverá velar para que cada elemento do grupo tenha uma verdadeira responsabilidade e tarefa.

Funções Especificas do Animador

- Lembrar os fins;
- Elaborar um programa;
- Criar um ambiente propicio para atingir os objectivos, propondo os meios e métodos adequados;
- Favorecer a modificação dos participantes;
- Velar pelo seu próprio comportamento.

Desta forma, o animador dever ter constantemente na sua memória, o facto de ter a responsabilidade de relembrar ao grupo, quais são os seus objectivos, e para isso ele irá propor um programa que deverá ser compreendido e aceite por todos. Outro factor extremamente importante para que os fins sejam atingidos, é a homogeneidade do grupo, possibilitando a todos os membros, participar activamente nas decisões, e até mesmo se for necessário fazer uma revisão do que lhe parece estar errado, na forma de pensar de cada membro do grupo.

O animador deve igualmente propor os métodos e meios mais favoráveis para atingir o fim.
Por fim temos o último ponto, isto é, o facto do animador ter de velar pelo seu próprio comportamento, devendo conhecer-se a si próprio, de forma a unificá-lo. Este deverá ser inovador e descontraído, mas acima de tudo estar disponível para as pessoas e acontecimentos, e ter confiança, não somente em si mas também nos outros.

1 comentário:

Aníbal Borges disse...

gostei desse texto. sou um jovem que acabou de concluir o curso de animação sócio-desportiva e que se interessa bastante por essa área. se um dia achar que podemos conversas para, enfim, lhe pedir uns conselhos... deixo aqui o meu contacto:borgeswhite@hotmail.com